4 dicas de como reduzir a mortalidade de novas empresas

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4 dicas de como reduzir a mortalidade de novas empresas

O Brasil é um país de empreendedores. Segundo a Pesquisa GEM 2016: empreendedorismo no Brasil e no mundo, 36% da população possui um negócio ou realizou alguma ação, no último ano, para ter sua própria empresa. É verdade que muitos dos novos empreendedores o fazem por necessidade, como alternativa à crise que se instalou no país. Mas a pesquisa revela também que boa parte está abrindo seus negócios por vislumbrar uma oportunidade e não somente pela falta de opção de renda.

Por outro lado, diversos fatores contribuem ainda para a alta mortalidade das empresas nascentes. A pesquisa do Sebrae sobre a Sobrevivência das Empresas no Brasil, levantou que apenas 58,4% das PMEs (Pequenas e Médias Empresas) sobrevivem mais de dois anos, isso sem considerar os MEIs (Microempreendedores Individuais). Frustração, decepção, desilusão são os sentimentos predominantes apontados na pesquisa por quem já teve que fechar as portas do seu empreendimento logo no seu início. Mas é possível proteger o seu negócio e reduzir os riscos de insucesso para quem pretende abrir sua empresa.

Confira os erros mais comuns e as dicas de como reduzir a mortalidade de novas empresas:

1- Despesas pessoais e da empresa

É uma prática comum entre pessoas que estão empreendendo pela primeira vez não distinguir entre os gastos pessoais e os da empresa. O pensamento é de que o dinheiro é seu e você gasta da forma como lhe convier, afinal, foi para ter esta autonomia que você pensou em empreender, certo? Pois não poderia estar mais equivocado. Misturar as contas do supermercado ou da escola dos filhos com as despesas da empresa pode ser fatal para a sobrevivência do negócio, pois perde-se total controle das finanças.

Quando o empreendedor não separa a conta física da jurídica não sabe exatamente o quanto tem para fazer frente às despesas ou para reinvestir no negócio e pode fazer retiradas maiores do que a própria empresa comporta. Estabelecendo um valor mensal de pró-labore a ser depositado em sua conta Pessoa Física e pagando as despesas pessoais exclusivamente com esta conta, o empreendedor consegue enxergar o real tamanho dos gastos da empresa e de seus sócios, se houver.

2- Relação entre os sócios

Em boa parte das PMEs o negócio acaba não necessariamente porque não está dando resultado, mas por desentendimentos entre os sócios. Para evitar que isso aconteça, em primeiro lugar é preciso ter uma definição clara de papéis, ou seja, qual sócio responde por qual área ou áreas da empresa e sua remuneração (pró-labore). Isso pode ser feito no contrato social ou no acordo de cotistas.

No acordo de cotistas ainda é recomendado definir bem o modelo de tomada de decisão e de resolução de conflitos. É um instrumento utilizado por grandes companhias e que empresas menores também podem se valer para que não haja problemas futuros. Neste documento são descritos regras e gatilhos de resolução de conflitos previamente acordados. Isso vale para tomar uma decisão sobre a abertura de uma filial, sobre investimentos, dispõe sobre teto de valores de tomada de crédito em nome da empresa, entre outros. É possível estabelecer, por exemplo, que no caso de uma decisão divergente entre sócios igualitários, prevalece a definição daquele à frente da área em discussão.

Este mecanismo também pode regular como vai ficar no caso de parentes virem a trabalhar na empresa, a continuidade ou não da família em caso de falecimento de um dos sócios. Fato é que tudo que é combinado com antecedência não ocasiona problemas e serve para preservar a empresa no futuro. Para isso, você pode e deve contar com a consultoria de um contador , de modo que as regras do jogo sejam estabelecidas entre as partes.

3- Saúde financeira da PME

Uma das principais limitações apontadas pelos empresários consultados na pesquisa sobre empreendedorismo e que impede que o negócio dê certo é a falta de capacitação do empreendedor na gestão de recursos financeiros.  Pelo desconhecimento de indicadores financeiros básicos é muito comum um empreendedor trabalhar ainda com o conceito simplista de “sobra de caixa”. Ou seja, só considerar se tem ou não dinheiro no banco, sem pensar em implantar em seu negócio uma cultura voltada ao lucro da PME.

Saber a margem de contribuição dos produtos, o ponto de equilìbrio, manter o fluxo de caixa controlado, são tópicos financeiros essenciais no planejamento e gestão empresarial para PME. Se o empreendedor não tem um claro conhecimento dos custos e margens que representam cada produto e qual é mais lucrativo para o negócio, é prejuízo certo. Novamente é hora de pensar no apoio que uma contabilidade consultiva pode significar para o novo empreendedor. O contador pode realizar esses cálculos de percentuais, margens de contribuição, precificação e relatórios de acompanhamento dos resultados e dar tranquilidade para você pensar estrategicamente no desenvolvimento e sustentabilidade do seu negócio.

4- Experiência aliada ao planejamento e gestão

O levantamento do Sebrae citado no início deste artigo aponta que os empreendedores que superaram as dificuldades iniciais, incluindo burocracia, legislação complexa e escassez de linhas de crédito, se valeram de uma combinação de fatores fundamentais: a sua própria experiência e conhecimento do mercado agregados ao investimento e a atenção ao planejamento e à gestão empresarial para PME.

Antes mesmo da abertura e início das operações da empresa, de fato, a participação e orientação de um contador é imprescindível. Além de fazer os fechamentos contábeis da empresa, acompanhar as constantes alterações na legislação, esse profissional pode dar um apoio consultivo e estratégico para a  gestão empresarial para PME, adequando resultados ao ponto de equilíbrio dos negócios.

Então em qual tipo de estatística você quer fazer parte? Se você abriu ou pretende abrir uma empresa e quer reduzir os riscos de insucesso do negócio, conte com a experiência dos especialistas da NTW Contabilidade e Gestão Empresarial.

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Fonte: Blog Contabilidade

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